A Gestão de Competências baseia-se na atração, manutenção e aperfeiçoamento constante, é uma área da gestão de pessoas que visa elaborar ações para desenvolver e potencializar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos profissionais.

Índice

1. O que é possível fazer por meio da Gestão de Competências?

2. Como implementar a Gestão por Competências?
2.1 E depois de definir e listar competências?

3. Principais desafios e como superá-los
3.1 Convencer
3.2 Identificar
3.3 Alinhar

4. Utilizar teste DISC como ferramenta

5. Qual a importância dessa análise?
5.1 4 perfis comportamentais que predominam entre os indivíduos

O que é possível fazer por meio da Gestão de Competências?

É possível reter talentos por meio da análise da performance dos colaboradores.

Além disso, possibilita manter o foco na importância da motivação e da clareza, assim como também permite contribuir para durabilidade da empresa.

É válido ressaltar a importância da análise do clima organizacional da empresa, isso porque o recrutamento e seleção, a avaliação de desempenho e o treinamento estão entre as atividades que podem ser realizadas a partir dos princípios dessa análise.

Como implementar a Gestão por Competências?

O primeiro passo é escolher as competências organizacionais centrais que necessitam ser desenvolvidas na sua empresa.

É preciso avaliar o caso de cada empresa, quais são os comportamentos, conhecimentos e as habilidades que são imprescindíveis para melhorar a atuação e obter o sucesso da organização, de acordo com o trabalho desenvolvido por cada colaborador.

Leia também: Mapeamento de processos de trabalho: por que toda empresa deve fazer.

E depois de definir e listar competências?

É preciso comunicá-las a todos os colaboradores da sua empresa, especialmente as competências gerais. Além disso, é necessário também:

• criar um “perfil” incluindo uma descrição ou definição curta do que aquela competência representa;
• descrever e quantificar níveis de expertise em relação a competência;
• descrever sugestões de atividades práticas que auxiliem no seu desenvolvimento;
• garantir que a empresa tenha políticas de aprendizado organizacional capazes de oferecer as oportunidades para que sua equipe desenvolva as competências elencadas.

Por melhor que seja uma prática de gestão, você irá enfrentar obstáculos em sua implantação. Mas não desanime!

Principais desafios e como superá-los

Convencer

É preciso convencer a todos sobre a importância da Gestão por Competências. Esse é um dos principais desafios enfrentados, uma vez que a esse tipo de gestão ainda não é vista como um processo essencial para a organização.

Segundo dados do estudo State of Leadership Development Study em 2015, 31% das organizações entrevistadas ainda não tinham definido competências críticas de liderança.

Ou seja, você terá que iniciar educando os gestores sobre a importância em adotar essa prática. Todos precisam estar engajados na causa!

Identificar

Devem ser identificadas as competências ideais para o seu negócio.

Mesmo reconhecendo a importância da Gestão por Competência, continua sendo difícil identificar as competências que são críticas para o sucesso do negócio.

Por isso, é necessário contar com uma boa estratégia de avaliação para que seja possível dizer quais competências estão presentes e quais ainda são necessárias. Não confunda com o que é praticado hoje com a forma que deveria ser.

Alinhar

Para completarmos a lista de desafios, as práticas de desenvolvimento de competências precisam ser adequadamente alinhadas com as metas do seu negócio.

Utilize os norteadores institucionais como bússola ao trilhar esse caminho. Os colaboradores precisam estar capacitados a entregar aquilo que é esperado pela gestão.

Utilizar teste DISC como ferramenta

O teste DISC é um método utilizado para avaliar um indivíduo quanto ao seu comportamento, possibilitando a identificação do seu perfil dominante.

Atualmente, esse é um dos modelos de avaliação comportamental mais utilizados pelas empresas em todo o mundo, por ser considerado um dos mais completos métodos de avaliação psicológica que afere:

• “Como as pessoas lidam com o ambiente onde vivem? ”
• “Por que apresentam determinadas reações? ”

Entre outros pontos observados.

Qual a importância dessa análise?

Por meio do perfil comportamental podemos compreender e identificar qual será a reação do colaborador diante de determinadas situações específicas.

Assim, além de proporcionarmos um cuidado maior na convivência diária no ambiente de trabalho, contribuímos positivamente para o desenvolvimento e a funcionalidade da empresa.

4 perfis comportamentais que predominam entre os indivíduos

1. dominância;
2. influência;
3. estabilidade;
4. conformidade.

Cada um desses perfis se dá melhor em determinado tipo de atividade, porém, todos se complementam em uma equipe de modo a auxiliarem na execução das atividades e cumprimento de objetivos.

Confira detalhes de cada perfil abaixo

Comunicador

É um indivíduo otimista, de bons relacionamentos, que costuma influenciar outras pessoas rapidamente por ser comunicativo.

Tem grande poder de persuasão e carisma. O lado negativo é a dificuldade em seguir processos, normas e cronogramas.

Executor

É o indivíduo que domina um ambiente e consegue contornar desafios, tornando-os realidade.

Gosta de obstáculos e dificuldades, defende sempre seus pontos de vista, é bastante corajoso e tem senso de competitividade elevado.

O lado negativo é que a perseguição a um resultado pode causar prejuízos quando a empreitada é desnecessária ou inatingível.

Analista

É perfeccionista, responsável, meticuloso, muito conservador, organizado e preocupado.

Esse indivíduo adora mapear, analisar e aperfeiçoar fluxos de trabalho para garantir que tudo seja realizado da melhor maneira possível.

Acredite, ele é capaz de controlar rotinas repetitivas e processos executados diariamente. O lado negativo é que esse profissional detesta trabalhar sob pressão, e quando passa por esse tipo de situação ele costuma se fechar.

Planejador

Gosta de ajudar as outras pessoas e, por isso, tende a trabalhar bem em equipe.

Esse profissional, que também é conservador e estável, tem ritmo constante, é bastante controlado e dificilmente entra em pânico porque costuma planejar tudo antecipadamente.

Porém, ele tem baixa capacidade de improviso quando necessário, e sua criatividade é limitada porque ele acha difícil inovar ou pensar fora da caixa.

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